Houve um tempo em que eu acreditava mais nas minhas idéias. Andava por aí com um bloquinho de anotações na bolsa e tinha outro na beira da cama, caso eu sonhasse algo interessante, ou tivesse alguma sacada boa esperando o sono. Idéias para filmes, músicas, cartas, textos aqui pro blog.
É, talvez eu levasse a sério demais minhas bobagens.
Hoje não anoto mais nada, acabo escrevendo coisas que permanecem, mas sempre tenho a sensação que algo se perdeu. Ontem mesmo eu me lembro de ter pensando em um texto, e ele me veio completo, fechado, era tão legal, engraçado, mas o que era mesmo? Não lembro. Só lembro que foi escovando os dentes. Será que volto pro computador e escrevo? Não, era tarde demais. TAlvez eu me lembrasse se fosse deitar pensando, mas não, não adiantou, não me lembro de mais nada.
E teve aquele dia esperando o sinal vermelho no carro. Qual era mesmo? Também não lembro.
Se antes eu me empolgava, levantava, corria pro banheiro, escrevia e rescrevia enquanto os outros dormiam, agora eu puxo a coberta e viro de lado. E eu nunca mais brinquei de inventar músicas, nunca mais ousei achar que sabia o que era filme, um curta de 1 minuto que seja. São tantas outras coisas pra me preocupar, pra resolver.
Acho que agora eu sou mais o que chamam de pé no chão, o que deve ser bom, é o que dizem, é o que eu digo pra mim, mas era mais divertido ficar na ponta dos pés ou pé pro alto, de pernas pro ar.
É, talvez eu levasse a sério demais minhas bobagens.
Hoje não anoto mais nada, acabo escrevendo coisas que permanecem, mas sempre tenho a sensação que algo se perdeu. Ontem mesmo eu me lembro de ter pensando em um texto, e ele me veio completo, fechado, era tão legal, engraçado, mas o que era mesmo? Não lembro. Só lembro que foi escovando os dentes. Será que volto pro computador e escrevo? Não, era tarde demais. TAlvez eu me lembrasse se fosse deitar pensando, mas não, não adiantou, não me lembro de mais nada.
E teve aquele dia esperando o sinal vermelho no carro. Qual era mesmo? Também não lembro.
Se antes eu me empolgava, levantava, corria pro banheiro, escrevia e rescrevia enquanto os outros dormiam, agora eu puxo a coberta e viro de lado. E eu nunca mais brinquei de inventar músicas, nunca mais ousei achar que sabia o que era filme, um curta de 1 minuto que seja. São tantas outras coisas pra me preocupar, pra resolver.
Acho que agora eu sou mais o que chamam de pé no chão, o que deve ser bom, é o que dizem, é o que eu digo pra mim, mas era mais divertido ficar na ponta dos pés ou pé pro alto, de pernas pro ar.
8 comentários:
Eu gosto de ficar na ponta dos pés. Deve ser porque eu não tenho nem um metro e sessenta.
literalmente de pernas para o ar
Então volte a ficar, ficar com os pés nesse chão não tem nada de legal, não é o que dizem, mas acredite, é a verdade.
Acho que você deveria se divertir mais.
Até hoje não sei se fixar os pés no chão é algo bom ou ruim. Talvez isso seja uma adaptação para uma outra adaptação. Enquanto algo se perde, outra coisa se constroi... a mudança sempre faz bem ^^
Beijão.
Eu adoro inventar músicas mas o Bola não deixa, poda a minha veia artística!
E qto a ficar com os pés pro ar... eu adoro tbm, ainda consigo colocar os pés na cabeça mesmo com a barrigona saliente... enqto vc pode fique de pernas p/ ar e larga essa mania de ouvir o que os outros dizem!!! rs
O cotidiano abafa a criatividade.
estou me sentindo igualzinha a você.
uma vez tentei usar um gravador para guardar as minhas ideias. acha que deu certo? p r e g u i ç a.
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