24 de março de 2010

The Sims 3



Ando jogando bastante The Sims 3, quer dizer, moderadamemte, porque tenho tendências ao vício. E sabe que quando lançaram, não dei muita bola? Continuei jogando o The Sims 2. Só recentemente reinstalei o 3 e, agora sim, tenho achado bem mais divertido. Tem mais mobilidade, é possível configurar os objetos de infinitas maneiras, e o mais bacana, mais traços de personalidade, que se formam ao longo da vida.Quis ser honesta e comecei o jogo pobre, casa modesta, móveis ruins, somados a dois bebês gêmeos. Resultado: na hora que eles se tornaram crianças apareceu um recado dizendo que por culpa da infância difícil, os meninos desenvolveram traços negativos de personalidade. Um não suportava nudez e o outro não suportava tecnologia.
Eu sei, é idiota, mas eu fiquei chateada. Ok, ok, pode rir, pode criticar. É besta mesmo.
Revoltada com “as injustiças da vida”, resolvi roubar. Coloquei a senha secreta pra ficar rica e pronto. Agora eu tinha uma casa linda com os móveis e os eletrodomésticos mais caros do mercado. Meu terceiro filho tinha tudo pra ser feliz, certo? Errado. Na hora h apareceu o recado dizendo que eu não tinha me dedicado o suficiente e o Bernardo tinha se tornado solitário. Poxa vida, nem todo o dinheiro do mundo era o suficiente? Ele ficou problemático só porque eu não o ajudei a aprender a andar, ou a falar? Eu estava escrevendo um romance! Eu também tenho minhas necessidades, oras...Eles pensam o que, que eu virei mãe e perdi minha individualidade? Que é fácil criar três filhos?

Bobeiras a parte, fiquei refletindo sobre as coisas que me aconteceram na infância e que moldaram pra toda a vida. Por que o que a gente vive no começo da vida é tão importante? Os traumas que me aconteceram na adolescência ou na vida adulta eu passei por cima, mas o que me aconteceu na infância ficou. E não falo de pais ausentes, dinheiro, nada disso. Falo de coisas simples, bobas, aparentemente irrelevantes.
Por exemplo: todo dia quando eu coloco minha colher no copo de Nescau, eu me lembro de quando eu tinha uns 6 anos e fui comer na casa de um parente. Fiz a maior bagunça na hora de misturar o leite e a dona da casa me olhou de um jeito que me fez sentir uma idiota. Uma coisa à toa, mas eu sempre me lembro, todo santo dia, e acho que é por isso que eu não gosto de comidas que façam lambança, de sujar a mão. Não gosto de me sentir idiota.
E por ai se seguem muitos outros porquês, como não usar de saias, não dançar, não gostar de homem baixinho, não gostar de ficar em casa no domingo, não gostar de muita gente estranha reunida, não gostar de esportes, e um tanto de outras coisas, coisas que eu até queria mudar, mas não consigo, não dá pra deletar meu personagem e começar novamente o jogo.




01- Os gêmeos problemáticos: Henrique e Lorenzo

02- Bernardo, o rico ingrato.

03- Eu e Vinícus, que tenho esperança que seja normal.

04- Marco e algum bebê.


17 de março de 2010

O dono da trincheira

Passando minha compras no caixa, escuto a conversa de dois rapazes que trabalham no supermercado aqui do shopping.

-Você viu a passeata pro Aécio?

-Quem?

Aécio Neves.

-Ahn?

-Aécio Neves! Você viu a passeata?


Sou folgada e entrei na conversa:

- Ele nem deve saber quem é o Aécio Neves.

-Não é de duvidar. Jonata, você sabe quem é o Aécio Neves?

-É o dono da trincheira, não é? (referindo-se a trincheira Tancredo Neves, inaugurada há 2 anos)

E sim, estamos em Minas Gerais.

9 de março de 2010

-Eu te amo, sabe?

-Ama como? Sou tão bobo.

-Mas é por isso que eu te amo, porque você é bobo. Se você fosse o homem que as vezes você finge ou tenta ser, eu não te amaria. Eu te amo porque descobri o que tem por trás da fachada. E esse você escondido é tão melhor...


8 de março de 2010

Saudades do Rubens

Eu não gosto mais de acompanhar o Oscar pela tv. Sempre foi na globo? Não lembro. Lembro que era com o Rubens Edward Filho, mas não me lembro há quantos anos. Escuto falar muito mal do Rubens por aí, que é arrogante e coisas assim, mas nossa, era bem melhor acompanhar a cerimônia com ele.
Esse ano, assim como os últimos, o comentarista foi o Zé Wilker. Nada contra o Zé Wilker, mas "mano", Zé Wilker não saca nada de cinema. E que se ele participou de uns 50 filmes, segundo a wikipédia. Continuo achando que ele não sabe nada.



Tem uma mocinha que comenta com ele. Quem é mesmo? Não sei. Mas também não entende nada.
E eu fico super irritada quando tem aquelas homenagens e passam cenas de filmes. Esse ano a homenagem foi aos filmes de terror. Quando o Wilker sabia o nome de algum filme, ou a mocinha, eles falavam: "olha, o boneco assassino", "olha, psicose". Francamente, boneco assassino até meu avô conhece. Eu queria saber de quais filmes eram as cenas que eu não tinha visto. E pelo visto nem eles. Eles só falavam sobre os óbvios.



E pra terminar, quando foi anunciada a vencedora do prêmio de melhor atriz coadjuvante, o Sr.Wilker soltou a seguinte pérola: " Espero que ela saiba cantar, porque é pequena a gama de personagens que ela pode interpretar".

5 de março de 2010

Twitter


A maior revelação que o twitter trouxe para minha vida foi: William Bonner existe. E mais, é humano.
@realwbonner

Boa noite.